O Tungcast (podcast musical) promoveu recentemente um especial sobre o DEEP PURPLE e trouxe o jornalista Marcelo Soares para contar em detalhes a história da banda.
Um dos assutos que mais chamou a atenção foi a relação de plágios em grandes clássicos da banda — todos eles reconhecidos pelos músicos.
É amplamente conhecido que o riff de "Burn" surgiu a partir de um
trecho de "Fascinating Rhythm", de George Gershwin. Mas Marcelo Soares
revela que este não foi o único caso.
"Child in Time", por exemplo, foi plagiada de uma música
da banda It’s a Beatifull Day, chamada "Bombay Calling". Já "Black
Night" suscita muita discussão, pois uns acreditam que a música pode ter
sido feita a partir do arranjo criado por Ricky Nelson no clássico
"Summertime", de George Gershwin; outros acham que a origem da música
veio de "(We Ain’t Got) Nothin’ Yet" do Blues Magoos.
O
caso mais polêmico (e pouco conhecido), no entanto, é a semelhança que
existe entre "Smoke On The Water" e o arranjo de Tom Jobim na abertura
da música "Maria Moita", de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes. O trecho
da música foi composto dez anos antes da gravação de Machine Head.
Segundo Soares, existe a possibilidade de Ritchie Blackmore ter ouvido o
trecho pelo menos de passagem, já que Claude Nobs, anfitrião do Deep Purple em Montreux, é um entusiasta da música brasileira.
Na
edição do podcast, o editor Rafael Fernandes encontrou todos os trechos
citados por Soares e os inseriu no programa, para que o ouvinte tire
suas conclusões.
É, ficamos hipnotizados com a "criatividade" dos músicos de rock... Hoje, descobri mais dois plágios: "Burn"(minha preferida do Purple) e "Smoke on Water"... Lamentável!
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