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terça-feira, 19 de junho de 2012

Deep Purple: podcast aborda o histórico de plágios da banda

O Tungcast (podcast musical) promoveu recentemente um especial sobre o DEEP PURPLE  e trouxe o jornalista Marcelo Soares para contar em detalhes a história da banda.
Um dos assutos que mais chamou a atenção foi a relação de plágios em grandes clássicos da banda — todos eles reconhecidos pelos músicos. É amplamente conhecido que o riff de "Burn" surgiu a partir de um trecho de "Fascinating Rhythm", de George Gershwin. Mas Marcelo Soares revela que este não foi o único caso.

"Child in Time", por exemplo, foi plagiada de uma música da banda It’s a Beatifull Day, chamada "Bombay Calling". Já "Black Night" suscita muita discussão, pois uns acreditam que a música pode ter sido feita a partir do arranjo criado por Ricky Nelson no clássico "Summertime", de George Gershwin; outros acham que a origem da música veio de "(We Ain’t Got) Nothin’ Yet" do Blues Magoos.
O caso mais polêmico (e pouco conhecido), no entanto, é a semelhança que existe entre "Smoke On The Water" e o arranjo de Tom Jobim na abertura da música "Maria Moita", de Carlos Lyra e Vinícius de Moraes. O trecho da música foi composto dez anos antes da gravação de Machine Head. Segundo Soares, existe a possibilidade de Ritchie Blackmore ter ouvido o trecho pelo menos de passagem, já que Claude Nobs, anfitrião do Deep Purple em Montreux, é um entusiasta da música brasileira.
Na edição do podcast, o editor Rafael Fernandes encontrou todos os trechos citados por Soares e os inseriu no programa, para que o ouvinte tire suas conclusões.

Um comentário:

  1. É, ficamos hipnotizados com a "criatividade" dos músicos de rock... Hoje, descobri mais dois plágios: "Burn"(minha preferida do Purple) e "Smoke on Water"... Lamentável!

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