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sexta-feira, 29 de junho de 2012

28/06/1993: G. G. Allin morre de overdose de heroína


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Em 28/06/1993: G.G. Allin morre de overdose de heroína aos 36 anos de idade. De acordo com o Wikipedia, embora ele tenha se tornado famoso por seus shows ao vivo, que invariavelmente apresentavam Allin defecando no palco, se cortando com cacos de vidro e jogando detritos na platéia, ele gravou um volume significativo de material - não só no gênero Punk, mas também de Country & Western e Rock Clássico.
Segue abaixo biografia de GG Allin conforme a Wikipedia:
GG Allin nasceu no dia 29 de Agosto de 1956, em Lancaster, New Hampshire (EUA) com o nome de Jesus Christ Allin, nome dado por seus religiosos pais; o famoso pseudônimo “GG Allin” veio de seu irmão (e mais tarde companheiro de banda) Merle que não conseguia pronunciar o nome corretamente e o chamava de “Jee-Jee” (GG). GG não foi Jesus por muito tempo, pouco antes de entrar na escola sua mãe mudou o nome do garoto para Kevin Michael Allin (nesta época GG já apresentava um pouco do comportamento “anormal”, o que fez sua mãe trocar o nome dele, pois Jesus já não era um nome muito “ideal” para ele); nessa época GG e sua família passaram por muitos confrontos, muitos vindos da parte do Sr. Merle Allin, pai de GG, que se tornara um alcoólatra e tinha alguns problemas mentais (apesar do pai de GG ter esses problemas, GG nunca usou seu pai como desculpa para suas atitudes no palco); Sr. Merle constantemente ameaçava matar toda sua família, tendo até mesmo cavado as covas de cada membro da família no porão da casa. Mas foi na época da escola em que GG começou a ficar ainda mais “freak” (sendo considerado na época um delinqüente juvenil, chegando a estudar por um ano em uma classe para crianças “especiais”), GG fazia de tudo para chocar quem estava por perto, até mesmo chegou a ir vestido de mulher para a escola (o que lhe rendeu um espancamento de seus colegas de escola, tachando-o de homossexual), quando perguntado sobre como fora sua infância GG simplesmente dizia: “Caótica”. Nesta mesma época GG descobriu a música, ouvindo rock, comprando alguns discos e depois aprendendo a tocar bateria (que seria seu primeiro instrumento). Algum tempo depois GG já tocando razoavelmente bateria fez parte de algumas bandas, algumas com junto com seu irmão Merle; nos anos 70 GG descobriu o punk rock e passou a tocar na banda Malpractice que não durou mais que um ano; nessa época GG ainda era bem sociável com qualquer pessoa, e aparentemente tinha deixado seu lado “freak” de lado por alguns anos; e nessa mesma época GG se casa com Tracy Deneault, tendo até uma filha (batizada como Nicoann Deneault), pouco tempo depois GG e Tracy divorciaram-se e GG foi morar em um trailler em New-Hampshire, onde escreveu boa parte das letras de seu primeiro disco (intitulado como “Eat My Fuc”, ou simplesmente “EMF”) lançado em 1983. GG apesar de ser conhecido apenas pelo seu nome, tocou em muitas bandas e lançou cds com diversas delas, uma das primeiras bandas a dar apoio a GG foram os Scumfucs (com seu irmão Merle como baixista) e depois os The Jabbers (que mais tarde ficaria GG Allin & The Jabbers), nessa época as apresentações de GG não eram tão loucas, mas as letras das músicas já eram recheadas de palavrões e muitas outras coisas (a maioria dos dicos de GG Allin vinham com a tarja “Not For Sale To Persons Under 18”). Foi com o The Jabbers (que incluía ex mebros da lendária banda MC5) que GG gravou muitas de suas músicas (que segundo seu irmão Merle, até hoje não foram lançadas nem metade das músicas), GG atuou na banda por um bom tempo como baterista e vocalista, e depois passou a ser apenas vocalista, cada vez mais incontrolável no palco e também cada vez mais viciado em drogas (nessa época ele bebia quase que de hora em hora); o The Jabbers acabou e seus integrantes seguiram caminhos diferentes da música, mas GG Allin continuou, e continuava cada vez mais louco e viciado em drogas. Depois GG atuou em diversas outras bandas, algumas sem gravar nenhum material em estúdio e outras gravando apenas um álbum; nessa época GG já era considerado um terrorista da música, tocou em diversos estados americanos, principalmente com a banda The Texas Nazis (Obs: essa banda não tem nenhuma ligação com nazismo ou fascismo, este nome era um provocação aos preconceituosos texanos que não gostavam de homossexuais e odiavam GG Allin, que chegaram até a espanca-lo em um show com o Texas Nazis); GG foi preso diversas vezes (na maioria das vezes por “Mal Comportamento”, “Atentado Violento ao Pudor” “Posse de drogas” e “Posse ilegal de Armas”), mas pelo que parecisa isso apenas servia como “pilha” para ele continuar seus “atentados terroristas”. No final dos anos 80 GG lança “Freaks, Faggots, Drunks and Junkies”, um dos melhores cds de sua carreira, e também um dos mais “violentos” e brutais, esse cd é considerado por GG como o disco mais profissional de sua carreira e também como sua “auto-biografia”; depois de mais lançamentos (quase todos os cds de GG Allin era gravados de forma totalmente independente, sem ter sequer um produtor por perto pra “supervisionar” a gravação) e poucos shows GG fez o que todos já esperavam: se entregou totalmente as bebidas alcoólicas e a heroína (que se tornou seu maior vício); fazendo cada vez mais maluquices em seus shows (foi nessa época que se tornou um “hábito” ele defecar no palco, comer seus próprios dejetos e se mutilar no palco), O shows foram ficando cada vez mais escassos, ninguém queria um cara que comia bosta e enfiava o microfone no rabo tocando em seus bares; mesmo assim, ainda haviam casas de shows (se é que se pode chamar assim) que procuravam GG para shows, nessa época seus shows quase nunca passavam da 3ª música, com policiais invadindo os bares e levando GG para a cadeia; outras vezes GG se mutilava tanto no palco a ponto de desmaiar e não conseguir mais cantar; GG só parava sua “saga” quando ia parar no hospital ou era preso (chegou a ficar 1 ano preso). Depois de ser solto GG agora publicava um “zine” que escreveu durante seu tempo na cadeia, chamado de “GG Allin Manifesto”, em que GG falava mal das grandes gravadoras e dizia que ele era o “profeta” da revolução musical; nessa época também, GG começou a tentar voltar a fazer shows e lançar alguns singles e fitas de shows. GG agora tinha uma missão: cometer suicídio em pleno palco, ele disse isso em diversas entrevistas para a Maximum RocknRoll (revista americana especializada em rock e no underground americano, uma das poucas que davam atenção a GG). Em 1991 GG formou uma de suas melhores (se não a melhor) bandas, o “Murder Junkies” (com seu irmão Merle no baixo), com os Murder Junkies GG juntou a gangue perfeita (a maioria dos vídeos de GG encontrados pela internet são com o Murder Junkies) que o acompanhou até a morte; a banda fazia de tudo no palco, era a loucura musical, nem mesmo Dee Dee Ramone agüentou as doideras de GG com os Murder Junkies, tocando em apenas um show (como guitarrista) com a banda e saindo da banda no outro dia. Em 1992 GG foi novamente preso, sendo proibido de tocar em diversas cidades, nessa época foi feito o documentário “Hated: GG Allin And The Murder Junkies” que mostrava os shows caóticos de GG e os bastidores; nessa época também GG voltou a afirmar que cometeria suicídio no palco, depois de solto GG formou o “GG Allin and the Criminal Quartet”, com que gravou o disco mais bizarro de sua carreira, “Carnival of Excess” (lançado oficialmente apenas depois de sua morte), um disco de música country, deidcada a Hank Williams (cantor americano de música country). E no dia 28 de Junho de 1993 aconteceu o que muitos já esperavam e muitos queriam: GG “Kevin” Allin morre de overdose de heroína no apartamento de um amigo, em Manhattan; GG tinha 36 anos. O último show de GG (feito no mesmo dia de sua morte) é mostrado na versão em DVD do documentário “Hated”, e que foi exibido no dia do velório de GG, que foi um verdadeiro circo, com GG semi-nu no caixão, com uma garrafa de whisky na mão, a palavra “Fuck Me” escrita em um boné que o mesmo vestia, e diversos (quase todos) seus discos junto com ele no caixão (ele foi enterrado com seus discos), com os fãs tirando fotos com o “ídolo” morto e outros que davam beijos em GG e “brincavam” com seu pênis diminuto... GG Allin foi o último profeta do rock, o cara que não tinha limitações, fez de tudo na vida e em sua carreira, cantou sobre sua vida e sobre seu ponto de vista das coisas; compreendido por poucos e incompreendido por muitos... Hoje Merle Allin (irmão de GG), continua com o Murder Junkies, fazendo shows pelos EUA e lançando o material inédito de GG aos poucos, não deixando morrer o legado de "Jesus Christ Allin".

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